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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pobre Futebol Mineiro

Terceira Divisão começou, mas sem torcedores, pois, dos 14 participantes, nove estádios não podem ter público. A FMF finge que não é com ela"

por Chico Maia*
Há tempos falo da necessidade de se discutir o futebol mineiro, dentro e fora das quatro linhas. A iniciativa deveria ser da Federação Mineira de Futebol (FMF), que existe para organizar as competições e mediar os interesses dos seus filiados. Como ela não o faz, os grandes clubes deveriam agir.

Porém, afogados em seus enormes problemas internos e mais urgentes, deixam o barco seguir. Acabam sendo os maiores prejudicados no que há de mais importante para eles: o celeiro de ótimos profissionais, que eram os clubes pequenos, principalmente do interior.

Pois a Caldense puxou para si essa responsabilidade e promoveu encontro, na segunda-feira, em sua sede, para discutir o Campeonato Mineiro de 2012, visando apresentar propostas ao Conselho Arbitral da FMF, no fim deste ano.

A Caldense é um ótimo exemplo de grandes profissionais revelados para o futebol mineiro e nacional.

Foi lá que Carlos Alberto Silva (mineiro de Bom Jardim de Minas) revelou-se um dos grandes treinadores do Brasil.

O ex-centroavante Casagrande, que fez fama no Corinthians, até hoje manifesta a sua gratidão pela oportunidade que teve no clube do Sul de Minas, antes de ser aproveitado no Timão, que era o dono do seu passe.

Exemplos
Da Caldense, saiu Ailton Lyra para o América e, depois, Santos. Dos chamados pequenos clubes saíram nomes como Mussula, Piazza e Procópio (Renascença), Zé Carlos e Wilson Almeida (Sport, de Juiz de Fora), Morais, João Carlos e Gomes (Democrata-SL), Nonato (Pouso Alegre), Edson e Noventa (Siderúrgica) e Palhinha

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